Ceará Acontece: Conselho do Fundeb apresenta proposta para tentar por fim à greve

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Conselho do Fundeb apresenta proposta para tentar por fim à greve

Trata-se de de uma nova tabela de remuneração, que atenderia aos anseios dos professores sem comprometer o orçamento do Governo
AS PROPOSTAS DO PISO SALARIAL EM - R$

 Em mais um dia de negociações entre Governo do Estado e sindicato dos professores, o Conselho Estadual do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) apresentou ontem uma proposta de readequação do plano de cargos e salários para a categoria, em greve desde o dia 5 de agosto. A reunião teve mediação da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) e do Ministério Público Estadual.


Pela nova proposta, o piso para profissionais de nível médio seria de R$ 1.400 e para professores graduados de R$ 1.820. Enquanto na tabela do Governo o piso para nível médio é de R$ 1.187 e para graduados de R$ 1.818 e os valores pedidos pelos professores é de R$ 1757,66 (nível médio) e de R$ 3.156,51 (graduado). Segundo o presidente do conselho estadual do Fundeb, Geraldo Magela, a nova proposta busca fornecer mais um elemento para que a greve chegue ao fim. “É a tentativa de oferecer à categoria aquilo que ela reivindica sem estrangular o orçamento”, disse.

Para Anízio Melo, presidente do Sindicado Estadual dos Professores (Apeoc), a apresentação da nova proposta foi importante, mas ainda é insuficiente. “O fundamental é definir um percentual do orçamento do Estado para garantir o avanço na nossa carreira”, disse.Caso a categoria decida suspender a greve na assembleia geral de amanhã, o Governo se comprometeu a recebê-los na sede da Seduc na segunda-feira (10), às 14 horas. A secretária estadual da Educação, Izolda Cela, também saiu satisfeita do encontro e sinalizou que pode haver uma revisão da proposta inicial do Governo, “com uma base orçamentária de realidade (para) chegar a uma proposta que atenda melhor aos anseios e as reivindicações dos professores”. A secretária argumenta que a reivindicação inicial do sindicato tinha um impacto financeiro de 170% na folha de pagamento que, segundo ele, não se sustenta. A secretária disse ainda que se os professores decidirem voltar às aulas, em até 30 dias o Governo formalizar outra proposta.

FONTE: O POVO ONLINE

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