A vacina
contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) começa a ser aplicada na rede
pública de saúde
partir do dia 10 de março em meninas de 11 a 13 anos. Segundo o
Ministério da Saúde, a vacinação será feita por etapas, ou seja,
em 2015 o foco será meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, meninas de
nove anos.
A meta é vacinar 80% do público-alvo,
o que representa 5,2 milhões de meninas. A vacina estará disponível
em 36 mil postos da rede pública de saúde durante todo o ano. Para
receber a imunização, a adolescente deverá apresentar o cartão de
vacinação ou um documento oficial com foto.
Segundo o ministro da saúde, Alexandre
Padilha, cada calendário será definido pelo município, mas a
orientação é que as primeiras doses sejam tomadas nas escolas.
— Certamente será a maior campanha
mundial contra o HPV. Estimulamos que a primeira e segunda doses
aconteçam na escola, mas também queremos que a adolescente vá aos
postos de saúde. A gente espera que a ida ao posto estimule as
adolescentes a tomarem outras vacinas e as mães, ao levarem as
filhas, procurarem exames preventivos.
O HPV é a principal causa do câncer
de útero e a imunização só estará completa depois de três
doses. A segunda deverá ser tomada seis meses após a primeira e a
terceira após cinco anos.
Segundo a coordenadora da campanha,
Carla Domingues, o índice de imunização chega a quase 100%.
— A vacina é 98% eficaz contra o
câncer de útero, é uma das vacinas mais eficazes que temos no
nosso calendário. Mas devemos alertar que é uma medida preventiva e
não curativa e não substitui o exame preventivo, o papanicolau e o
uso de camisinha.
De acordo com o Ministério da Saúde,
a vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres
que ainda não iniciaram a vida sexual e ainda não tiveram contato
com o vírus.
Segundo a OMS (Organização Mundial da
Saúde), o HPV atinge 290 milhões de mulheres no mundo, 32% estão
infectados com os tipos que mais causa câncer de colo do útero.
Custo e campanha
No primeiro ano serão compradas 15
milhões de doses com o custo de R$ 31,02 por dose e total de R$ 465
milhões. Segundo o Ministério da Saúde, é o menor preço do
mercado internacional. Em cinco anos, a vacina passará a ser
produzida pelo Brasil, por meio do Instituto Butantã.
Para orientar as meninas e pais, peças
informativas serão veiculadas por meio de cartazes, rádios, filme
para TV, anúncio em revistas, outdoors. Com o tema “Cada menina é
de um jeito, mas todas precisam de proteção”, a campanha será
veiculada, principalmente, nas redes sociais.
Mais detalhes acesse: www.vacinaspasteur.com.br .
Com informações via: Notícias.r7
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