A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou
nesta sexta-feira (31) que a bandeira tarifária seguirá vermelha no mês de
agosto. Na prática, os consumidores vão continuar pagando mais caro pela energia
consumida, já que a bandeira vermelha mostra que o custo para gerar energia no
país está elevado, resultando em cobrança de taxa extra.
O sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos
consumidores o real custo de produção da energia, o que é feito por meio da cor
da bandeira impresso nos boletos das contas de luz. Se a cor é verde, a
situação está normal e não há cobrança de taxa. Amarela, cobra-se R$ 2,50 para
cada 100 kWh de energia consumidos. Se vermelha, a taxa sobe para R$ 5,50 para
cada 100 kWh.
A bandeira vermelha está em vigor desde o início do ano,
devido à falta de chuvas que reduziu o volume dos reservatórios das principais
hidrelétricas do país. Essa situação vem obrigando o governo a manter ligadas
todas as termelétricas disponíveis, mesmo com a melhora deste quadro em algumas
regiões.
As termelétricas geram energia por meio da queima de
combustíveis como óleo e gás. Elas ajudam a poupar água dos reservatórios das
hidrelétricas, mas o custo de produzir eletricidade com elas é muito maior.
A conta extra pelo uso das termelétricas é um dos itens
cobertos pelas bandeiras tarifárias. Outro é a compra, por algumas
distribuidoras, de energia no mercado à vista. Essas concessionárias recorrem
ao mercado à vista quando precisam de mais eletricidade para atender aos seus
consumidores do que aquela que têm sob contratos. O problema é que, no mercado
à vista, a energia também é mais cara.
Com informações do G1
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