Deputados da base aliada
de Cid Gomes (Pros) saíram em defesa do contrato de R$ 1,1 milhão
do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para compra de mobiliário de
novo anexo da Corte. Da tribuna da Assembleia, os aliados Mauro Filho
(Pros) e Camilo Santana (PT) tiveram rápido bate-boca com o opositor
Heitor Férrer (PDT), que acusa contrato de comprar itens de luxo,
inclusive poltronas de mais de R$ 7 mil."O Tribunal precisa de
estrutura física adequada para continuar realizando sua função de
maneira eficaz", disse Camilo Santana.
Mauro Filho defendeu que
o processo foi feito dentro do que prevê a legislação, afirmando
ainda que a mobília é uniforme para todos os gabinetes de
procuradores e conselheiros da Corte.O deputado defendeu também uma
das peças previstas no contrato - um sofá de três lugares avaliado
em R$ 11,4 mil. Segundo ele, a aquisição não é peça de gabinete,
mas sim de sala de espera, de uso comum. "Além disso, todas as
compras têm garantia de cinco anos, por isso o valor é um pouco
mais elevado".Logo após a defesa, Heitor Férrer voltou a
criticar o contrato. "Um sofá por 11 mil é coisa de luxo,
refinada. Na minha visão, quem deve ter esse luxo são pessoas ricas
e não órgão público mantido por um povo pobre como é o do
Ceará", disse.
Na última quarta-feira, 11, Heitor denunciou o
contrato milionário na Assembleia.O TCE emitiu nota defendendo a
legalidade do contrato, que teria seguido ata de preços registrados
e com licitações. O Tribunal alega que a escolha dos itens
adquiridos priorizou qualidade e menor preço.
Informações: neacontece
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