A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) aprovou nesta quinta-feira (13), em reunião extraordinária, a
abertura de uma audiência pública sobre proposta que altera a cobrança da
bandeira vermelha, hoje em R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos,
para R$ 4,50, uma redução de 18%.
No caso da tarifa paga pelos
consumidores residenciais, a Aneel calcula que redução média na conta de luz
deverá ser de 2%. Pelos próximos dez dias, a agência receberá contribuições
sobre o tema. Uma nova reunião está marcada para 28 de agosto, quando será
tomada a decisão final. A intenção é que o novo valor para a bandeira vermelha
passe a valer a partir de 1º de setembro.
A possibilidade de mudança na
bandeira é resultado da melhora do regime de chuvas e da redução do consumo de
energia, devido à desaceleração econômica. Esse cenário mais favorável também
permitiu o desligamento das térmicas de maior custo. O sistema de bandeiras
tarifárias, em vigor desde o início do ano, permite o repasse mensal aos
consumidores de parte do gasto extra das distribuidoras com o aumento do custo
da eletricidade.
A cor da bandeira é impressa
nos boletos das contas de luz e sinaliza o real custo de produção da energia no
país. Se a cor é verde, a situação está normal e não há cobrança de taxa.
Amarela, cobra-se R$ 2,50 para cada 100 kWh de energia consumidos. Desde o
início do ano é a bandeira vermelha – com cobrança maior – que vigora no país.
Com informações do G1
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