Ceará Acontece: ACUSADO DE ENCOMENDAR MORTE DE RADIALISTA TEM LIBERDADE NEGADA

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

ACUSADO DE ENCOMENDAR MORTE DE RADIALISTA TEM LIBERDADE NEGADA



A Justiça negou, na última terça-feira, 23, pedido de habeas corpus para Francisco Pereira da Silva, acusado de financiar a morte do radialista Gleydson Carvalho. A vítima foi morta a tiros, no dia 7 de agosto de 2015, quando apresentava o programa ''Liberdade em Revista'', em Camocim.

O desembargador Mário Parente Teófilo Neto, relator do processo, considerou que a prisão está "devidamente fundamentada", e a liberdade colocaria as testemunhas em risco. "As circunstâncias do fato comprovam a especial gravidade do delito atribuído ao paciente [acusado] e seus comparsas, revelando sua periculosidade ao meio social”, disse.

Francisco foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e mediante a recurso que dificulte a defesa da vítima) e organização criminosa armada.
A defesa havia alegado que Francisco está com a saúde debilitada por ser portador de diabetes e hipertensão arterial. Mesmo assim, o relator decidiu que não ficou demonstrada a extrema debilidade do paciente.

Mário também recomendou que a Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará transfira o réu para uma unidade prisional em que ele possa receber cuidados médicos adequados.

 Motivação

Segundo informações de ouvintes, a vítima quando estava atrás do microfone, não só fazia as denuncias, também usava o microfone para desafiar, instigar a desordem, durante seu programa de rádio Gleydson batia na mesa de som, esbravejava, xingava e dizia não ter medo. Ainda segundo informações de ouvintes, o radialista ouvia apenas um lado da história e através do rádio abusava nos insultos.

Crime

Gleydson foi surpreendido por dois homens, que chegaram no estúdio em uma motocicleta branca. A dupla teria fingido querer anunciar algo e, em seguida, um dos homens efetuou dois disparos contra o radialista, conforme informações do Comando de Policiamento da Capital.


Com informações: O POVO Online





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