Tenho observado com cautela o
comportamento das pessoas e suas atitudes na vida em sociedade. E seja no
ambiente corporativo, familiar, político, social, enfim, qualquer que seja o
meio no qual estejam inseridas, tenho observado a instabilidade, a ausência de
propósitos, a fragilidade das personalidades, diante de questões diversas que
lhes são impostas. As pessoas parecem tomadas por um senso de urgência, um
imediatismo bajulador, através dos quais manifestam-se em defesa de interesses
de curto prazo, esquecendo-se que a vida de cada um só pode ser valiosa se
construída em bases sólidas.
Há uma inversão recorrente dos
valores: as pessoas deixam de SER o que sempre foram e passam a ESTAR o que
lhes convém.
SER: sou pai, sou a profissão
que escolhi me formar, sou amigo de certas pessoas. O “Ser” é algo profundo,
duradouro, é aquilo que não se pode ser tirado ou perdido, é a nossa
personalidade mais profunda, são as nossas opiniões e escolhas.
Já o “ESTAR” é passageiro e
transitório, é o cargo que ocupo mas que não é meu, é uma condição social que
hoje é mas amanhã pode ser mudada. O ESTAR nunca deveria influenciar nossa
personalidade e modificar o nosso SER.
Uma personalidade, assim como
uma carreira profissional se constrói ao longo dos anos, com disciplina,
dedicação e escolhas certas, os alicerces é que são a sustentação da casa,
assim como a experiência e o conhecimento é que são a base de uma carreira de
sucesso...Não se engane com o Q.I. (quem indica), porque na hora H o que conta
mesmo é o conhecimento adquirido e a inteligência emocional que se possui.
Nenhuma
empresa valoriza pessoas sem personalidade e nunca confunda SER ou ESTAR.
Adaptado
por Luciano
"Preocupe-se
mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o
que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam que você é. E o que os
outros pensam, é problema deles.
Bob
Marley
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